terça-feira, 13 de maio de 2014

Um bocadinho de mar




Tenho trabalhado todos os dias sem parar, também sábados e domingos, não em casa, como tantas vezes acontece, sobretudo fora de casa. Domingo sucumbi entre a exaustão e uma virose que anda para aí a atrapalhar também muita gente e que nos apanha as articulações e dá febre ligeira, entre outros transtornos incómodos.  Consegui descansar mais um menos um dia e meio mas descobri que a casa ainda me põe mais doente e que mal começo a melhorar ligeiramente há uma única receita eficaz: ir rapidamente para perto do mar, nem que seja só por uma hora. Foi o que fiz hoje, das 18h às 19h rumei a uma das praias mais bonitas da minha Arrábida. Senti-me privilegiada pelos 10m que demoro a lá chegar e pensei que de hoje em diante tinha que fazer isto pelo menos dia sim, dia não, a bem da minha sanidade mental. Assim mesmo sem fato de banho nem nada, não é tanto a praia pela praia, mas as asas que o mar me dá. Aos fins de semana já se sabe, a romaria toma conta da estrada e o que é imensamente lindo transforma-se num inferno. 

Melhor, melhor só um a dois dias inteiros numa praia do Alentejo. Isto é também uma chamada, um apelo. Um acontece, vem e aparece junto a mim, junto ao mar.

~CC~


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