sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Trago flores...


A minha filha zanga-se muito comigo porque trabalho muito e ganho pouco. Pelas muitas coisas que faço sem receber um tostão, por uma vida de tanto esforço sem conseguir amealhar praticamente nada. Diz que noutras áreas não é assim, diz que não posso continuar a fazer isto porque ando extenuada. Costumo responder-lhe que se ela ajudasse mais nas tarefas da casa eu andaria muito menos cansada, o que costuma chegar para a calar. 

Ontem também foi assim, mais uma sessão de formação gratuita, das 18h30m às 20h30m, é a minha hora má, quando a minha actividade intelectual desce com o sol e mergulha até a lua a trazer metade de volta. Custou-me, estava tanto frio ao fim do dia...e era pelo menos a 100km de casa!

Mas depois chega a luz, a chama, a vontade. E trouxe tantas coisas. Elogios que nos afagam: podia ficar aqui a ouvi-la toda a noite! Fez-nos ver as coisas de outra maneira (por certo tudo exagerado mas um belo afago). Trouxe vinho, um pão de ló de rio maior, um vasinho de flores, ora com tudo isto quem precisa de dinheiro! 

~CC~

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